Mais uma família chora por sua perda, mais um (a) policial morto (a), mais uma vida pra virar estatística.
Não é por ser mulher, negra, homossexual que devemos nos indignar, mas por ser mais uma vítima da insegurança instaurada em nosso país.
Os “Direitos Humanos” não irão procurar a família para dar apoio, seja lá que tipo de apoio eles dão.
Com certeza toda a cúpula da PM já estava preparada para esse desfecho lamentável.
Mas o que dizer para essa família? Sua filha ao entrar para a Polícia Militar estava ciente dos riscos? Sua filha foi imprudente ao se identificar como policial? Sua filha não deveria estar nesse local?
Esse não é o país que queremos para nossos filhos e netos, onde percebe-se que chegamos no fim do poço quando um agente da lei não pode fazer valer sua autoridade e não pode se identificar, pois com certeza estará assinando sua sentença de morte e acabará sendo o “culpado” (?) e não a vítima.
Lamentamos profundamente e deixamos nossos sinceros sentimentos à família de Juliane dos Santos Duarte e à Polícia Militar!
Trecho do livro Água Viva de Clarice Lispector:
“Quero ser enterrada com um relógio para que algo possa pulsar o tempo”
Descanse em paz!
Por Sonia Bueno MTB 0085085/SP
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